Volume de recuperações judiciais deve dobrar no País após a pandemia

A desaceleração econômica ocasionada no País com a chegada da pandemia de Covid-19 (novo coronavírus) deve gerar uma disparada nos processos de recuperação judicial, principalmente de micro e pequenas empresas. Mas o fenômeno deve incluir também as multinacionais. O movimento já começou em alguns escritórios de advocacia, onde cresceu em torno de 50% o volume de consultas de avaliação de documentos. Prevista na Lei 11.101/05 (LRF) para auxiliar empresas em dificuldades financeiras, a recuperação judicial é uma saída para a manutenção da atividade empresarial, dos postos de trabalho, e da reestruturação financeira para efetuar o pagamento dos débitos com credores e fornecedores de forma planejada.

“De janeiro para abril o número de empresas interessadas saltou em 200% frente ao mesmo período do ano passado”, confirma o advogado especialista em direito empresarial Thiago Hamilton Rufino. Atendendo pela Dasa Advogados, em São Paulo, ele afirma que o escritório iniciou no último mês a distribuição de recuperação judicial para três clientes – um de São Paulo e outro do Maranhão. “Mas é um universo grande de consultas, que incluem mais de uma empresa gaúcha relacionada ao agronegócio”, complementa o defensor.

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